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O testemunho vergonhoso de Magno Malta e Marina Silva

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

O site do Senador Magno Malta anuncia: “Dilma e Magno Malta em defesa da vida. Em Brasília candidata petista se coloca contra o aborto”.
A linha oficial do PT é pró-aborto. O Dep. Henrique Afonso, que é pastor e contra o aborto, foi expulso do partido. Dilma nunca será expulsa, pois no PT mentir é uma virtude. Daí, em época de eleição o petista, “miraculosamente”, fala o que católicos e evangélicos querem ouvir. Depois da eleição, o petista, como todo bom socialista, volta ao vermelho, aos chifres, tridente, etc.
A primeira vez que me decepcionei com Malta foi em 2003, quando o ouvi pregar elogiando Lula durante uma hora inteira. Como é que alguém que se considera de Cristo consegue conviver tão bem com a mentira?
Na pregação, Malta disse que Lula é um homem que chora. Só Lula? Depois de ver o governo dele promovendo o aborto, o homossexualismo, educação pornográfica nas escolas e fazendo amizade com Fidel Castro, Hugo Chavez e outros inimigos de Israel, eu também estou chorando!
Se choro é motivo de pregação, Malta deveria pregar sobre o motivo por que, enquanto a liderança evangélica corrupta está se regozijando com os benefícios e privilégios que ganhou durante o governo Lula, Jesus Cristo está chorando com tudo o que Lula e seus aliados fizeram durante 8 anos.
Outro motivo de choro é Marina Silva. Ela, que vive em cima do muro em questões como aborto e homossexualismo, finalmente saiu de cima do muro… para, de acordo comnotícia do Portal Terra, defender o asilo político concedido pelo governo Lula ao assassino italiano Cesare Battisti, que é antigo membro do grupo de extrema esquerda italiano Proletários Armados pelo Comunismo (PAC) e foi condenado pela participação em quatro assassinatos durante a década de 1970, na Itália.
Qualquer pessoa moralmente sã — independente de sua religiosidade — consegue ver o absurdo de se apoiar um assassino comunista. Há milhões de evangélicos e católicos perseguidos na Coréia do Norte e outros países comunistas necessitando de asilo no Brasil. Por que Marina não sai de cima do muro para condenar o governo comunista assassino da Coréia do Norte e defender asilo aos cristãos dali? Por que?.
Embora ela fale no nome de Cristo, quem governa seus valores de forma decisiva é o DNA do PT e da Teologia da Libertação. Se o aborto e o homossexualismo fossem avidamente combatidos pela Teologia da Libertação, Marina desceria de seu muro ensebado para dizer alto e bom som: “Aborto é crime! Não aceito plebiscito para discutir o direito fundamental à vida. Vida não se discute; se defende!” Ou: “Sodomia é perversão! Ponto final!” Ficar em cima do muro nessas questões? Nem pensar!
Já Magno Malta tem o DNA do oportunismo político. Dizer que Dilma Rousseff é contra o aborto é a mesma coisa que dizer que o diabo ama Jesus Cristo!
“Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniqüidade.” (2 Timóteo 2:19 ACF)

Preciso mesmo me relacionar com a igreja?

Deus não criou o homem para estar só. Deus não salvou pessoas para viver um cristianismo solitário. Deus não quer uma “igreja de solitários”. Deus deseja contato! Deus deseja relacionamento entre seus servos. Deus deseja aprendizado mútuo entre as pessoas, principalmente entre as que fazem parte de sua igreja.


Fico impressionado quando vejo pessoas que se orgulham por viverem sozinhas. Sim, pessoas que se orgulham por não pertencer a nenhuma comunidade, por não partilhar nada com ninguém, por viver um cristianismo quase virtual, seco e solitário. Alegam que as igrejas são imperfeitas, que não dá para servir nelas, que não dá para se relacionar. Existiu alguma igreja perfeita algum dia? São apenas desculpas e pensamentos humanos!

A palavra de Deus é clara quando nos mostra a importância de estarmos juntos e o cuidado de não permitirmos que o isolamento faça parte de nossa vida. A palavra de Deus admite a existência dos isolados e taxa sua atitude de incorreta:“Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas encorajemo-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o Dia.” (Hb 10:25 NVI)

Por que é tão importante estarmos juntos, em contato, se relacionando?

“Assim como o ferro afia o ferro, o homem afia o seu companheiro.” (Pv 27:17 NVI)

A união nos faz melhores. Ninguém afia um machado com um pedaço de plástico ou com um pano. O ferro precisa ser afiado com a ferramenta certa para que fique melhor para o trabalho. Assim, precisamos de gente ao nosso lado. Afiamos e somos afiados. Abençoamos e somos abençoados. Ninguém fica afiado sozinho, pelo contrário, acaba se tornando cada vez mais e mais cego.

Não tenha medo de se relacionar. Você também tem muitos defeitos como às outras pessoas. Você e os outros precisam se afiar para se tornarem melhores. Assumo que tem muitas igrejas por aí que não são de Deus, mas também existem as igrejas que são de Deus. Ache-as! Elas estão cheias de pessoas de Deus e imperfeitas. Esse é seu lugar! Assuma-o! Saia do virtual e vá para o mundo real que Deus preparou.

Por último, desafio alguém a encontrar na Bíblia qualquer menção que mostre que não devemos nos relacionar, que devemos viver mesmo é sozinhos, que temos é que rejeitar a idéia de servir em algum grupo ou igreja local, que devemos apenas nos relacionar com Deus é já está bom.

“Como é bom e agradável quando os irmãos convivem em união!” (Sl 133:1 NVI)
http://www.hospitaldalma.com

Você pode ser uma benção na vida do seu pastor!

Obedeçam aos seus líderes e sigam as suas ordens, pois eles cuidam sempre das necessidades espirituais de vocês porque sabem que vão prestar contas disso a Deus. Se vocês obedecerem, eles farão o trabalho com alegria; mas, se vocês não obedecerem, eles trabalharão com tristeza, e isso não ajudará vocês em nada. Hebreus 13.17. NTLH.

Infelizmente existem pessoas dentro da Igreja que fazem com que o ministério pastoral seja exercido não com alegria, mas com tristeza pelo seu pastor. A forma como nos relacionamos com o nosso líder determinará a forma como ele conduzirá o rebanho. Nesse artigo gostaria de compartilhar algumas sugestões que podem fazer com que o ministério do pastor seja exercido com prazer:

1º Seja obediente ao seu pastor.
Creia que a Palavra por ele pregada, é a Palavra de Deus para a sua vida. A partir do momento que o seu ensino como pastor está alicerçado claramente na Bíblia submeta-se a instrução recebida e obedeça. Não existe maior alegria para o pastor do que ver o rebanho obedecendo a Palavra.  Outra sugestão: Compartilhe o que você tem aprendido, fale quantas vezes você foi através da ministração da Palavra encorajado, transformado, comente o sermão com o seu pastor, peça a ele maiores esclarecimento, tire dúvidas, faça sugestões, um líder sábio receberá com amor esse feedback.

2º Compartilhe com o seu pastor as suas lutas e aflições.
O pastor em alguns casos fica sendo o último a saber, não deixe que isso aconteça, chame o seu pastor peça que ele ore por sua vida, compartilhe a sua aflição, não carregue o fardo sozinho, saiba que ele foi chamado por Deus para velar de sua alma (cf. Hebreus 13.7) e prestará contas da sua vida diante do Supremo Pastor que é Jesus Cristo. Reserve um tempo, procure um lugar apropriado, se a Igreja que você é membro tiver um gabinete pastoral, não tenha receio de ir conversar com o seu pastor, algumas pessoas pensam que ir até a Igreja conversar com o pastor pode trazer algum incomodo, afinal ninguém quer atrapalhar o pastor, mas o maior incômodo é o de não compartilhar com o seu líder espiritual a sua luta, como ministro evangelho afirmo aos leitores que uma das afirmações que mais transtorno causa é de se ser chamado de negligente no cuidado com o rebanho. Ressalto ainda, isso acontece em alguns casos quando a ovelha não permite ser pastoreada.

3º Ajude o seu pastor no ministério.
Tome parte do ministério do seu pastor, se por um lado ele tem a responsabilidade de cuidar de sua vida, você tem a responsabilidade de auxiliá-lo no ministério, não permita que o seu pastor faça tudo sozinho na Igreja. Segue algumas sugestões: a) tome parte dos eventos e trabalhos de sua Igreja, não deixe de participar, seu pastor fica sempre satisfeito com a sua presença, ore por ele e com ele, visite os membros de sua Igreja e preste relatório ao seu pastor, compartilhe a necessidade que você encontrou no lar que visitou, se ofereça, não espere ser chamado, convide o seu pastor para visitar os membros da Igreja com você, se envolva de corpo e alma nos ministérios de sua Igreja.

Não se esqueça principalmente que ao fazer tudo isso o faça para a glória de Deus, pois você será uma bênção na vida de seu pastor quando de fato tudo o que fizer venha ser para honrar o nome de Cristo, o Supremo Pastor  da Igreja.

Fonte: http://www.hospitaldalma.com/2010

Tenho saudades daquele Silas Malafaia do passado!

terça-feira, 4 de maio de 2010


Neste sábado o pastor Silas Malafaia mais uma vez criticou os críticos por criticarem o que ele vem fazendo de errado. Ora, Malafaia é um homem acima da crítica, já que ninguém deve contestar as doutrinas espúrias que ele vem ensinando junto com Mike Murdock e Morris Cerullo. Ninguém deve levantar a voz contra as aberrações de barganha que ele vem sistematicamente introduzindo em seu programa. A única resposta do Silas Malafaia para a crítica é: “Vocês são bandidos, fracassados, que não fazem nada”. Ainda está ameaçando com possíveis processos. Mas na base de qual Constituição?

Mas eu tenho saudades do Malafaia de antigamente
.

Tenho saudades daquele que pregava contra a barganha, contra a confissão positiva, contra as teologias da prosperidade. Hoje ele prega tudo aquilo que antes condenava.

Tenho saudades daquele que nos advertiu contra os perigos do G12. Lembram daqueles VHS que passávamos nas igrejas com as duras palavras do Silas Malafaia contra esse modismo? Hoje ele prega no congresso do René Terra Nova, o maior líder do gedozismo no Brasil.

Tenho saudades daquele Silas Malafaia que condenava os modismos vindos de Boston. Aquelas aberrações produzidas pela Igreja do Avivamento que tinha como co-pastor Geziel Gomes. Hoje, o senhor Malafaia conta com Gomes para suas revistas e congressos.

Tenho saudades daquele Silas Malafaia. O que será que aconteceu? Alguns avançam, já outros...
Leia mais:

http://www.genizahvirtual.com/2010/04/silas-malafaia-chama-pastores-e-crentes.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+Genizah+(Genizah)

http://www.pulpitocristao.com/2010/04/silas-malafaia-responde-aos-blogueiros.html



http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=2167156922378515700

Descansando em Deus

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Descansando em Deus

Semana passada eu andava pelo centro da cidade, e estava muito calor, e passava por alguns lugares que a sombra daquele Sol forte era construções e outras que a sombra eram árvores.

E percebi que a sombra das construções, por mais nobre que seja, era uma sombra abafada, que não sabia se era quente no Sol ou nessas construções.

Mas quando eu passava por árvores, a sombra era agradável.

E Deus me fez lembrar que a sombra dessas construções são as falsas sombras desse mundo, por mais que você tenha problemas, o mundo vai oferecer uma falsa sombra, que quando você perceber o calor da falsa sombra vai ser pior que o calor do sol.

Mas a sombra que vem de Deus que estão nas árvores, vai nos refrescar, pois as árvores quem criou foi Deus, e tudo que Deus criou são bons.

Por mais que você esteja passando por problemas, Descanse na sombra de Deus, ore, busque, seja fiel a Ele.

Buscai primeiro o Reino de Deus e sua Justiça e as demais coisas serão acrescentadas.
Mateus 6.33.


DJ Xina – primeiro DJ Gospel de Paranavaí – audioxmusic@hotmail.com
Me acompanhe no twitter: twitter.com/djxina

DEVO APRENDER A COMO INTERPRETAR A BÍBLIA?

sexta-feira, 9 de abril de 2010


Seja Cuidadoso Ao Ser Absoluto Naquilo Que Foi Dito Ou Ordenado Apenas Uma Vez
A razão não é que Deus tem que dizer as coisas mais de uma vez para que elas sejam verdadeiras ou autorizadoras. A razão, pelo contrário, é que se algo só for dito apenas uma vez, este se torna mais fácil de ser mal-entendido ou mal-aplicado. Quando algo é repetido em várias ocasiões em contextos ligeiramente diferentes, os leitores desfrutarão de um domínio melhor do que se quer dizer e do que está em jogo.
É por isto que a famosa passagem do “batismo pelos mortos” (1 Co 15:29) não é desenvolvida extensivamente e não causou um impacto enorme, digamos, na Confissão de Heidelberg ou na Confissão de Westminster. Mais de quarenta interpretações da passagem já foram oferecidas na história da igreja. Os mórmons estão bem certos o que a passagem significa, claro, mas a razão por que eles têm tanta certeza é porque eles as lêem dentro do contexto de outros livros que eles alegam que sejam inspirados e autoritários.
Este princípio também salienta uma das razoes porque a maioria dos cristãos não vêm a ordem de Cristo para lavar os pés uns dos outros como um terceiro sacramento ou ordenança. O batismo e a ceia do Senhor são certamente discutidos em mais de uma única vez, e há ampla evidência de que a igreja primitiva observou ambas as práticas, mas não se pode dizer as mesmas coisas sobre o lava-pé. Mas há mais para se falar.
[Em breve, Deus permitindo, iremos reproduzir nesta seção mais princípios da interpretação de D.A. Carson.]
Copyright © 1996 Modern Reformation Magazine. Todos os direitos reservados. Reproduzido com a devida autorização.  
O Dr. D. A. Carson ensina Novo Testamento na Trinity Evangelical Divinity School e tem mais de vinte livros do seu próprio punho, entre as quais em português temos: "Comentário do Evangelho de João" da Shedd Publicações e "Os Perigos da Interpretação Bíblica" e "Introdução ao Novo Testamento" (co-editado com Douglas Moo e Leon Morris), ambos da Editora Vida Nova.
ww.hermeneutica.com

Cristo morreu numa quarta-feira

sábado, 3 de abril de 2010

(não na "sexta-feira santa", dos católicos)

"Regra de Ouro" da interpretação é:
"Quando a interpretação direta-imediata e literal das Escrituras faz sentido, não procure nenhuma outra interpretação. Portanto, interprete cada palavra no seu sentido literal, usual, costumeiro e mais comumente usado, a não ser que os fatos do contexto imediato indiquem claramente o contrário, quando estudados à luz de passagens correlatas e de verdades fundamentais e axiomáticas." (Dr. David L. Cooper).
A Interpretação segundo esta regra é chamada de Interpretação Literal-Gramatical, e: é a única interpretação que honra e é consistente com a soma de tudo que Deus diz sobre a Sua própria Palavra Escrita; é a única interpretação aceitável pelos verdadeiros crentes; é a única interpretação usada antes de Orígenes ter contaminado a cristandade com a mortal peçonha do alegorismo).

À luz desta regra de ouro da interpretação, examinemos Mateus 12:40:

"...assim estará o Filho do homemtrês dias e três noites no seio da terra" (Mateus 12:40).

Ora, este verso clara e irresistivelmente demole a teoria de que Cristo morreu numa sexta-feira. Se tivesse sido assim, Ele teria ficado no seio da terra somente 2 noites (da sexta para o sétimo dia e do sétimo dia para o domingo)!

Portanto, Cristo teria errado ou mentido ao proferir a profecia acima, e não poderia ser Deus, uma vez que é impossível que Deus minta ou erre!

Ah, você pergunta: "Mas isto não se choca com Marcos 15:42, com Lucas 23:54, 56, e com João 19:31??? Que ensinam que o dia subseqüente ao da crucificação foi um sétimo dia??? Se o dia seguinte foi um sétimo dia, então não tem o dia da crucificação de ter sido uma sexta-feira???..."

"Ao cair da tarde, como era o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado". (Marcos 15:42).

"E era o dia da preparação, e amanhecia o sábado". (Lucas 23:54).

"Então voltaram e prepararam especiarias e ungüentos. E no sábado repousaram, conforme o mandamento". (Lucas 23:56).

"Ora, os judeus, como era a preparação, e para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, pois era grande aquele dia de sábado, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados dali.". (João 19:31).

Não e não. A palavra "sábado", usada em Marcos 15:42, Lucas 23:54,56 João 19:31 (acima), somente tinha um sentido literal-gramatical OBRIGATÓRIO, que é o de "cessação, repouso dos trabalhos". Portanto, a palavra "sábado" podia ser e era usualmente aplicada em dois sentidos:

tanto (1) ao sétimo dia da semana...

"Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho; mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou". (Êxodo 20:8-11).

quanto (2) a um outro dia qualquer, desde que Deus também tivesse ordenado que fosse de cessação dos trabalhos (no caso em pauta, que é o dia da preparação ou primeiro dia da Festa dos Asmos, Deus determinara cessação dos trabalhos nele, "E aos quinze dias do mesmo mês haverá festa; por sete dias se comerão pães ázimos. No primeiro dia haverá santa convocação; nenhum trabalho servil fareis". (Números 28:17-18).

Ora, uma vez que Mateus 12:40 só tem um sentido literal-gramatical possível (três dias literais mais 3 noites literais), FICA DEFINITIVAMENTE DEMOLIDA A TEORIA DA CRUCIFICAÇÃO NA SEXTA-FEIRA.

Portanto, sob a luz de Mateus 12:40, já podemos concluir, com toda segurança, que a crucificação só pode ter sido numa quarta-feira ou numa quinta-feira. Analisemos mais estas duas únicas outras possibilidades:

a) Crucificação na quinta-feira (se o dia de repouso, correspondente ao 1° dia dos Asmos, caiu numa sexta-feira):

Neste caso, as três noites seriam:

1 - a da quinta-feira para a sexta-feira,
2 - a da sexta-feira para o sétimo dia, e
- a do sétimo dia para o domingo,

e os três dias (períodos de luz do sol) não seriam completos, mas seriam aproximadamente assim:

- finzinho da tarde da sexta-feira (o embalsamamento do corpo do Senhor e o lacramento da 2 pedra (porta do túmulo) teriam que ter sido feitos antes do anoitecer);
2 - todo o dia (período de luz de sol) do sétimo dia; e
3 - comecinho do dia (período de luz do sol) do domingo.

Isto acarreta dois problemas incontornáveis. O primeiro problema é que Cristo teria ficado sob o seio da terra desde algo depois das 3:00 h da tarde da quinta feira, até pouco depois do raiar do sol do domingo, no máximo 62 a 64 horas. O segundo problema, de gravidade irresistível, é que João, o apóstolo, diz que Cristo já ressuscitara quando ainda era escuro! "E no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro". (João 20:1). Assim, não houve sequer o "3 - comecinho do dia (período de luz do sol) do domingo"! Então FICA DEFINITIVAMENTE DEMOLIDA A TEORIA DA CRUCIFICAÇÃO NA QUINTA-FEIRA.

b) Crucificação na quarta-feira (se o dia de repouso, correspondente ao 1° dia dos Asmos, caiu numa quinta-feira):

Analise a cronologia a seguir, e veja como ela se enquadra natural e perfeitamente com toda a Bíblia:

- Cristo morreu na quarta-feira;
- A tumba, após o longo embalsamamento do corpo de Cristo, foi fechada e lacrada, provavelmente próximo ao raiar o sol da quinta-feira (é exatamente no instante do fechamento da tumba que começaram os 3 dias e 3 noites profetizados em Mateus 12:40). Explicação: estar no seio da terra pode significar estar totalmente envolto por ela, profundamente sob ela, fechado por ela, a porta fechada; assim, os 3 períodos de 24 horas somente são contados entre o fechamento da porta e a saída de Jesus ressuscitado); e

- Cristo ressuscitou 72 horas depois do lacramento da porta, provavelmente próximo ao raiar o sol do domingo; logo após, retirou-se atravessando a pedra do monte ou da porta; só depois a pedra-porta do túmulo foi removida (não para dar passagem ao corpo glorificado de Cristo, que podia atravessar matéria, mas sim para os soldados verem o milagre; e para as mulheres, Pedro e João verem o túmulo vazio e até entrarem nele, para testificarem).

Para maior clareza, vamos repetir:

As 3 noites, totalizando 36 horas, podem ter sido:
- a da quinta-feira para a sexta-feira (18:00 às 6:00 horas = 12 horas);
- a da sexta-feira para o sétimo dia (18:00 às 6:00 horas = 12 horas); e
- a do sétimo dia para o domingo (18:00 às 6:00 horas = 12 horas).


E os 3 dias (períodos de sol), totalizando 36 horas, podem ter sido:
- o da quinta-feira (6:00 às 18:00 horas = 12 horas);
- o da sexta-feira (6:00 às 18:00 horas = 12 horas); e
- o do sétimo dia (6:00 às 18:00 horas = 12 horas).

Tudo isto casa com o fato de que, segundo complexos relacionamentos das mudanças de calendário e cuidadosos cálculos astronômicos (a páscoa dependia do ciclo lunar) os mais cuidadosos estudiosos determinaram que o dia 15 do mês de Nissan do ano 32 (começo da festa dos Asmos) foi uma quinta-feira, mas foi também um sábado (dia santificado para cessação de trabalhos e repouso, por ser o 1o. dia da festa dos pães asmos), de modo que o dia da quarta-feira, sua véspera, podia ser legitimamente chamado de "véspera do sábado".
FICA DEFINITIVAMENTE PROVADO QUE A CRUCIFICAÇÃO DE CRISTO FOI NUMA "QUARTA-FEIRA"

Daniel Borges