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FOLHA AMASSADA

sexta-feira, 19 de março de 2010


“Quando criança, por causa de meu caráter impulsivo, tina raiva à menor provocação, Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes me sentia envergonhado e me esforçava por consolar a quem tinha magoado.
Um dia, meu professor me viu pedindo desculpas, depois de uma explosão de raiva, me entregou uma folha de papel lisa e me disse:
- Amasse-a!
Com medo, obedeci e fiz com ela uma bolinha.
- Agora, deixe-a como estava antes. Voltou a dizer-me.
É óbvio que não pude deixá-la como antes. Por mais que tentasse, o papel continuava cheio de pregas.
O professor me disse, então:
- O coração das pessoas é como esse papel. A impressão que neles deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados.
Assim, aprendi a ser mais compreensivo e mais paciente. Quando sinto vontade de estourar, lembro daquele papel amassado. A impressão que deixamos nas pessoas é impossível de apagar. Quando magoamos alguém com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas é tarde demais.
Alguém já disse, certa vez:
Fale somente quando tuas palavras possam ser tão suaves como o silêncio”.
Autor desconhecido

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